sexta-feira, 29 de agosto de 2014
domingo, 24 de agosto de 2014
Festas de São Bartolomeu da Foz
De 21 a 31 de Agosto'14 decorrem as Festas de São Bartolomeu da Foz, no Jardim do Passeio Alegre, das 16h até ás 24h. A programação deste evento conta com música, artesanato, comédia, actividades desportivas e gastronomia.
Os Bombeiros Voluntários Portuenses, marcam a sua presença, entre os diversos stands distribuídos pelo recinto. Neste local para além de fornecerem apoio a quem necessite, em saúde e bem-estar,também têm uma pequena amostra de fotografias, que compõe o vasto acervo museológico desta Associação Humanitária e que representam a prestação de serviços desta corporação em socorros náufragos.
domingo, 3 de agosto de 2014
Factos históricos - documento de Agosto
Incêndio na antiga Quinta do Covelo
17-08-1963
“ Foi destruída por espectacular sinistro uma densa mata. Espessos
rolos de fumo toldaram o céu da zona da cidade conhecida pelo Covelo.
Avistava-se á distância aquela mancha negra e enovelar-se por entre as réstias
de sol do entardecer. Surpreendidos pelo estranho e inesperado acontecimento,
os populares interrogaram-se, procuravam indagar o que se passava. Os carros de
material contra incêndio, ao atravessarem as ruas da cidade naquela direcção,
alertavam os curiosos e completavam o quadro espectacular de um grande
sinistro. Na realidade, estava a desenvolver-se um incêndio, não em qualquer
aglomerado residencial, felizmente, mas na arborizada mata da antiga Quinta do
Covelo. Dominava densa e envolvente fumarada. Muita gente acudia ao local. O
fogo lavrava com ímpeto destruidor alastrando-se a uma vasta área daquela
propriedade. Tornou-se necessária a comparência de reforço do policiamento. Do
comando da PSP avançou o carro com guardas de piquete. Os curiosos eram
mantidos à distância na zona circundante. Nas ruas de Faria Guimarães e de
Bolama foi cortado o trânsito. Ao longo das faixas de rodagem estendiam-se as
agulhetas das corporações de bombeiros, alimentadas pelas bocas de incêndio.
Uma brigada de SMAS deslocou-se para manter em carga e na pressão conveniente
as condutas de abastecimento de água. Os sapadores Bombeiros e os Voluntários
do porto e Portuenses que ali compareceram com oito carros de material, fizeram
um cerco ao fogo. Foram montadas nove agulhetas, que despejaram água durante
cerca de duas horas e meia sobre a fogueira que abrangia praticamente toda a
área arborizada e os terrenos a mato. Esta tarefa dos bombeiros foi canceirosa.
Perderam-se árvores adultas, na sua grande maioria pinheiros. As labaredas
chegaram a subir até à copa da ramaria. Também arderam os madeiramentos das
portarias que dividiam, em talhões, a extensa propriedade, que é pertença do
Instituto Nacional de Assistência aos Tuberculosos. O sinistro alastrou-se por
uma área calculada em 9000 metros
quadrados, de terrenos a mato e pinhal, não chegando, no
entanto a atingir a zona de cultivo, tão pouco a casa do feitor e outras
dependências agrícolas. Ignoram-se as causas que estiveram na origem do
sinistro que causou prejuízos de monta, ainda não avaliados.”
Referâncias
Jornal Primeiro de
Janeiro de 18 de Agosto de 1963
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