domingo, 24 de agosto de 2014

Festas de São Bartolomeu da Foz

De 21 a 31 de Agosto'14 decorrem as Festas de São Bartolomeu da Foz, no Jardim do Passeio Alegre, das 16h até ás 24h. A programação deste evento conta com música, artesanato, comédia, actividades desportivas e gastronomia.
 
Os Bombeiros Voluntários Portuenses, marcam a sua presença, entre os diversos stands distribuídos pelo recinto. Neste local para além de fornecerem apoio a quem necessite, em saúde e bem-estar,também têm uma pequena amostra de fotografias, que compõe o vasto acervo museológico desta Associação Humanitária e que representam a prestação de serviços desta corporação em socorros náufragos. 



domingo, 3 de agosto de 2014

Factos históricos - documento de Agosto


Incêndio na antiga Quinta do Covelo
17-08-1963

“ Foi destruída por espectacular sinistro uma densa mata. Espessos rolos de fumo toldaram o céu da zona da cidade conhecida pelo Covelo. Avistava-se á distância aquela mancha negra e enovelar-se por entre as réstias de sol do entardecer. Surpreendidos pelo estranho e inesperado acontecimento, os populares interrogaram-se, procuravam indagar o que se passava. Os carros de material contra incêndio, ao atravessarem as ruas da cidade naquela direcção, alertavam os curiosos e completavam o quadro espectacular de um grande sinistro. Na realidade, estava a desenvolver-se um incêndio, não em qualquer aglomerado residencial, felizmente, mas na arborizada mata da antiga Quinta do Covelo. Dominava densa e envolvente fumarada. Muita gente acudia ao local. O fogo lavrava com ímpeto destruidor alastrando-se a uma vasta área daquela propriedade. Tornou-se necessária a comparência de reforço do policiamento. Do comando da PSP avançou o carro com guardas de piquete. Os curiosos eram mantidos à distância na zona circundante. Nas ruas de Faria Guimarães e de Bolama foi cortado o trânsito. Ao longo das faixas de rodagem estendiam-se as agulhetas das corporações de bombeiros, alimentadas pelas bocas de incêndio. Uma brigada de SMAS deslocou-se para manter em carga e na pressão conveniente as condutas de abastecimento de água. Os sapadores Bombeiros e os Voluntários do porto e Portuenses que ali compareceram com oito carros de material, fizeram um cerco ao fogo. Foram montadas nove agulhetas, que despejaram água durante cerca de duas horas e meia sobre a fogueira que abrangia praticamente toda a área arborizada e os terrenos a mato. Esta tarefa dos bombeiros foi canceirosa. Perderam-se árvores adultas, na sua grande maioria pinheiros. As labaredas chegaram a subir até à copa da ramaria. Também arderam os madeiramentos das portarias que dividiam, em talhões, a extensa propriedade, que é pertença do Instituto Nacional de Assistência aos Tuberculosos. O sinistro alastrou-se por uma área calculada em 9000 metros quadrados, de terrenos a mato e pinhal, não chegando, no entanto a atingir a zona de cultivo, tão pouco a casa do feitor e outras dependências agrícolas. Ignoram-se as causas que estiveram na origem do sinistro que causou prejuízos de monta, ainda não avaliados.”

Referâncias
Jornal Primeiro de Janeiro de 18 de Agosto de 1963