Festa de Carnaval - Nos Bombeiros Voluntários Portuenses
" Prometem decorrer brilhantes e muito animados os bailes de Carnaval que se realizam nos dias 18 e 21 do corrente nos salões dos B. V. P. A comissão organizadora não se poupa a esforços jara que o Carnaval nesta simpática corporação atinja a maior imponência e alegria. O salão nobre está sendo vistosamente decorado com figuras apropriadas e que lhe vão dar um aspecto deslumbrante. Uma magnifica orquestra composta pelos melhores componentes portuenses deliciará os assistentes com o seu variado e moderno reportório de músicas de dança. A inscrição para os associados e requisição de convites para senhoras de suas familiar, encontra-se patente na secretaria da direcção, todos os dias, das 21 às 24 horas."
Jornal de Notícias (secção O Carnaval no Porto) de 14 de Fevereiro de 1939, Ano 51, Nº43
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Curiosidades históricas
Licença nº1044 de 1922
“Ao reconhecer que o património, enquanto prática social, estimula a capacidade de compreender os objectos, mais concretamente os edifícios, parece evidente que relembrar factos que contribuíram para a construção de um edifício, pode ser considerado, representante de uma comunidade na construção da própria memória. De forma sucinta, a valorização de um edifício pode passar assim, pelo reconhecimento de características históricas que se cruzam com a história de uma comunidade como é o caso dos Bombeiros Voluntários Portuenses. Como tal procedeu-se a uma pesquisa no Arquivo Histórico do Porto (Casa do Infante) onde se constatou a existência de um documento (licença nº1044) relacionado com o Quartel Sede, mais concretamente, sobre o prolongamento deste edifício desde da Travessa de Fernandes Tomás (Travessa Comandante Rodolfo Araújo) até à Rua de Fernandes Tomás. Este documento remonta ao ano de 1922 e é composto por 14 páginas (documentação administrativa, plantas/alçados e memória descritiva), onde é possível averiguar, que este edifício se destinaria a ser armazém de vinho e de azeite. Para conhecimento geral seguem em anexo as plantas/alçados e a memória descritiva. Contudo e em termos de contextualização, segue-se a seguinte transcrição: “José Moreira da Silva, morador na Rua Formosa 126 d’esta cidade pretendendo mandar prolongar o seu prédio sito na Travessa de Fernandes Tomás, até à face da Rua com o mesmo nome, conforme o projecto anexo junto d’obras a V. Ex. a indispensável licença d’obras e assim.”
“Ao reconhecer que o património, enquanto prática social, estimula a capacidade de compreender os objectos, mais concretamente os edifícios, parece evidente que relembrar factos que contribuíram para a construção de um edifício, pode ser considerado, representante de uma comunidade na construção da própria memória. De forma sucinta, a valorização de um edifício pode passar assim, pelo reconhecimento de características históricas que se cruzam com a história de uma comunidade como é o caso dos Bombeiros Voluntários Portuenses. Como tal procedeu-se a uma pesquisa no Arquivo Histórico do Porto (Casa do Infante) onde se constatou a existência de um documento (licença nº1044) relacionado com o Quartel Sede, mais concretamente, sobre o prolongamento deste edifício desde da Travessa de Fernandes Tomás (Travessa Comandante Rodolfo Araújo) até à Rua de Fernandes Tomás. Este documento remonta ao ano de 1922 e é composto por 14 páginas (documentação administrativa, plantas/alçados e memória descritiva), onde é possível averiguar, que este edifício se destinaria a ser armazém de vinho e de azeite. Para conhecimento geral seguem em anexo as plantas/alçados e a memória descritiva. Contudo e em termos de contextualização, segue-se a seguinte transcrição: “José Moreira da Silva, morador na Rua Formosa 126 d’esta cidade pretendendo mandar prolongar o seu prédio sito na Travessa de Fernandes Tomás, até à face da Rua com o mesmo nome, conforme o projecto anexo junto d’obras a V. Ex. a indispensável licença d’obras e assim.”
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
Factos históricos - Documento de Fevereiro
Geminação entre B.V.Portuenses e os B.V.Lisbonenses (26ºAniversário)
“Saudação
Num mundo em progressiva universalização e em que se preconiza que o
abater de todas as fronteiras corresponda ao eliminar de barreiras entre os
homens, a geminação de povos, cidadãos, grupos de instituições tem-se tornado uma
das mais eficazes práticas de aproximação e solidariedade em prol do homem
cidadão do mundo. Ora os bombeiros, homens da solidariedade e arautos da paz e
da fraternidade integral, tendo por missão não apenas socorrer mas ser escola
de humanização e de virtudes cívicas, não poderiam ficar alheios a este tipo de
iniciativas tendentes a estreitar os laços de fraternidade que nos unem em
torno do ideal comum. Se é certo que, no vínculo de solidariedade fraterna que
liga todos os bombeiros, todos são irmãos de todos, sem que alguns sejam mais
irmãos do que outros, não é menos certo que iniciativas deste género entre
Corpos de Bombeiros de vários países constituem um exemplar estímulo ao reforço
da cooperação e da consciência de que todos os que têm a mesma alma constituem
o mesmo corpo. Neste sentido, associando-me a esta feliz iniciativa de
geminação sob o lema em prol do futuro com a memória no passado, saúdo
cordialmente os seus promotores e formulo votos de todo o progresso na Paz e na
Fraternidade.”
28 de Fevereiro de 1988
Texto introdutório do Protocolo de Geminação entre os
Bombeiros Voluntários Portuenses e os Bombeiros Voluntários Lisbonenses de
autoria do Padre Vítor Melícias então Capelão Nacional e actual Comissário
Nacional para apoio à Transição em Timor-Leste
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