“Ao reconhecer que o património, enquanto prática social, estimula a capacidade de compreender os objectos, mais concretamente os edifícios, parece evidente que relembrar factos que contribuíram para a construção de um edifício, pode ser considerado, representante de uma comunidade na construção da própria memória. De forma sucinta, a valorização de um edifício pode passar assim, pelo reconhecimento de características históricas que se cruzam com a história de uma comunidade como é o caso dos Bombeiros Voluntários Portuenses. Como tal procedeu-se a uma pesquisa no Arquivo Histórico do Porto (Casa do Infante) onde se constatou a existência de um documento (licença nº1044) relacionado com o Quartel Sede, mais concretamente, sobre o prolongamento deste edifício desde da Travessa de Fernandes Tomás (Travessa Comandante Rodolfo Araújo) até à Rua de Fernandes Tomás. Este documento remonta ao ano de 1922 e é composto por 14 páginas (documentação administrativa, plantas/alçados e memória descritiva), onde é possível averiguar, que este edifício se destinaria a ser armazém de vinho e de azeite. Para conhecimento geral seguem em anexo as plantas/alçados e a memória descritiva. Contudo e em termos de contextualização, segue-se a seguinte transcrição: “José Moreira da Silva, morador na Rua Formosa 126 d’esta cidade pretendendo mandar prolongar o seu prédio sito na Travessa de Fernandes Tomás, até à face da Rua com o mesmo nome, conforme o projecto anexo junto d’obras a V. Ex. a indispensável licença d’obras e assim.”
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Curiosidades históricas
Licença nº1044 de 1922
“Ao reconhecer que o património, enquanto prática social, estimula a capacidade de compreender os objectos, mais concretamente os edifícios, parece evidente que relembrar factos que contribuíram para a construção de um edifício, pode ser considerado, representante de uma comunidade na construção da própria memória. De forma sucinta, a valorização de um edifício pode passar assim, pelo reconhecimento de características históricas que se cruzam com a história de uma comunidade como é o caso dos Bombeiros Voluntários Portuenses. Como tal procedeu-se a uma pesquisa no Arquivo Histórico do Porto (Casa do Infante) onde se constatou a existência de um documento (licença nº1044) relacionado com o Quartel Sede, mais concretamente, sobre o prolongamento deste edifício desde da Travessa de Fernandes Tomás (Travessa Comandante Rodolfo Araújo) até à Rua de Fernandes Tomás. Este documento remonta ao ano de 1922 e é composto por 14 páginas (documentação administrativa, plantas/alçados e memória descritiva), onde é possível averiguar, que este edifício se destinaria a ser armazém de vinho e de azeite. Para conhecimento geral seguem em anexo as plantas/alçados e a memória descritiva. Contudo e em termos de contextualização, segue-se a seguinte transcrição: “José Moreira da Silva, morador na Rua Formosa 126 d’esta cidade pretendendo mandar prolongar o seu prédio sito na Travessa de Fernandes Tomás, até à face da Rua com o mesmo nome, conforme o projecto anexo junto d’obras a V. Ex. a indispensável licença d’obras e assim.”
“Ao reconhecer que o património, enquanto prática social, estimula a capacidade de compreender os objectos, mais concretamente os edifícios, parece evidente que relembrar factos que contribuíram para a construção de um edifício, pode ser considerado, representante de uma comunidade na construção da própria memória. De forma sucinta, a valorização de um edifício pode passar assim, pelo reconhecimento de características históricas que se cruzam com a história de uma comunidade como é o caso dos Bombeiros Voluntários Portuenses. Como tal procedeu-se a uma pesquisa no Arquivo Histórico do Porto (Casa do Infante) onde se constatou a existência de um documento (licença nº1044) relacionado com o Quartel Sede, mais concretamente, sobre o prolongamento deste edifício desde da Travessa de Fernandes Tomás (Travessa Comandante Rodolfo Araújo) até à Rua de Fernandes Tomás. Este documento remonta ao ano de 1922 e é composto por 14 páginas (documentação administrativa, plantas/alçados e memória descritiva), onde é possível averiguar, que este edifício se destinaria a ser armazém de vinho e de azeite. Para conhecimento geral seguem em anexo as plantas/alçados e a memória descritiva. Contudo e em termos de contextualização, segue-se a seguinte transcrição: “José Moreira da Silva, morador na Rua Formosa 126 d’esta cidade pretendendo mandar prolongar o seu prédio sito na Travessa de Fernandes Tomás, até à face da Rua com o mesmo nome, conforme o projecto anexo junto d’obras a V. Ex. a indispensável licença d’obras e assim.”
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